Páginas

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

/máquina de doce



Há quatro anos comprei uma cyber shot, era a máxima da época para quem queria tirar fotos de viagens e afins...

Logo no primeiro ano de faculdade o professor de Fotojornalismo falava que as cyber shots da vida eram “máquinas de doce”. Máquinas de doce? Sim! Do tipo que você compra um algodão doce ou um pé-de-moleque e ganha uma!

Fiquei assustada com essa afirmação e um tanto quanto revoltada também, porque não era possível que seria tão simples assim: uma maquininha.

De verdade mesmo, durante os dois semestres de aula de Fotografia na faculdade nunca aprendi a mexer [corretamente] nas máquinas profissionais. Não entendia direito quais as diferenças de lentes, de velocidade, usar ou não o flash. Muita informação e tudo muito subjetivo. Vale salientar que não é burrice minha ou falta de vontade de aprender, mas é que tudo aquilo era muito distante. E eu me sentia extremamente satisfeita com minha cyber shot.

Acontece que no terceiro ano da faculdade fui fazer uma matéria para o jornal laboratório do curso , o Primeira Página. Uma matéria sobre esporte, um assunto que particularmente gosto muito. O esporte era Karate. Primeiro entrevistei, depois tirei algumas fotos “Isabela”.  

Preciso explicar o que é foto “Isabela” antes de continuar: Essa tipo de fotografia foi explicada pelo ex-professor de Jornalismo da UNIVÁS Carlos Zanotti. É aquela foto que qualquer criança de quatro anos consegue tirar e Isabela é uma homenagem a uma garota desta idade que mora no memso prédio do professor, portanto, um estudante de Jornalismo precisa no mínimo ser criativo e fazer uma foto digna do título de futuro jornalista formado. 

Ok. Precisava tirar uma foto do carateca com a perna beirando a cabeça do oponente, ou algo parecido com essa situação. Mas com minha cyber shot não deu. Definitivamente não dá. Entendo agora porque existem lentes específicas para cada situação e no esporte, meu caro, em que velocidade é máxima, uma máquina de doce não consegue registrar.

Um comentário:

PaTTo disse...

Olá...tenho uma "máquina de doce" e fiz um semestre de fotografia num curso particular...vi as diferenças e estudei e ralei muito para aprender algumas coisas...como não tenho a "fábrica de fazer doces", não tenho como praticar. Quando me for possível, voltarei a estudar fotografia, mas ainda, serei um feliz amador, menos egnorante é verdade...kkkk

Ixi, prolonguei demais aqui...enfim..abração e bom blog..