O principal produto da economia hondurenha é a banana e em segundo plano o café. O país da América Central sofreu golpe de Estado na última semana encontra-se comandado por um governo que tomou o poder de madrugada.
O presidente eleito e agora deposto, Manuel Zelaya, fazendeiro, amigo próximo do venezuelano Hugo Chavez não é o "mocinho" na história. Zelaya pretendia com o referendo que aconteceria no dia do golpe, consultar a povo sobre a própria reeleição. As eleições em Honduras acontecem dia 29 de novembro.
Sem o apoio do próprio partido, Zelaya contava apenas com a população. O golpe foi organizado pela Justiça e pelo Congresso, executado pela polícia. O presidente interino Micheletti disse, segundo os jornais, que o golpe foi um "processo absolutamente legal", com a justificativa de que o presidente eleito desrespeitava a Constituição do país.
Micheletti, inclusive, propôs à OEA um encontro de "boa fé" a fim de encontrar uma solução à crise. Falou também em antecipação das eleições.
Quanto ao anúncio da volta de Zelaya, ele até tentou, mas o aeroporto da capital Tugucigalpa foi ocupado pelo exército. Houve confronto entre os manifestantes pró-Zelaya que compareceram ao local e as autoridades. O resultado foi uma morte e dezenas de feridos. O presidente deposto desembarcou na Nicaragua, onde se reuniu com representantes da OEA para debater a crise.
Em Honduras, os jornais locais apoiam o governo interino e responsalizaram Zelaya por toda a confusão em que o país se encontra.
Importante conhecer os argumentos de ambos os lados da história... aguardaremos.
Um comentário:
Ele queria se tornar, um "Hugo Chávez" ou um "Fidel Castro" em Honduras
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